Treinador usou vestimenta antirracista. Foto: Ricardo Duarte/SCI
A imagem até poderia ser uma provocação ao treinador rival, mas vem de longa data, que os profissionais envolvidos no futebol, utilizam a sua imagem, para fazer manifestações, na década de 80, os manifestos eram políticos, atualmente uma pauta muito defendida por treinadores de futebol, em sua maioria negros, são os casos de racismo.
A beira do gramado no Grenal 445, partida de ida da final do Campeonato Gaúcho, o técnico do Internacional, Roger Machado, demonstrou o seu posicionamento antirracista, sem rivalizar por conta do treinador interino do Grêmio, Leandro Desábato, tem em seu currículo um caso registrado, a camiseta preta com escudo colorado simulando o pulso cerrado, símbolo de luta contra o racismo.
A vestimenta antirracista usada por Roger Machado foi uma homenagem ao atacante Luighi, da equipe sub-20 o Palmeiras, vítima de ataques racistas durante partida pela Libertadores da categoria. O Verdão jogava contra o Cerro Porteño, em Assunção, quando torcedores cuspiram nele e o chamaram de macaco, com gestos imitando o animal.
A Federação Gaúcha de Futebol (FGF), vem promovendo ao longo de toda a competição, ações de conscientização contra o Racismo com a entrega de panfletos com orientações aos torcedores, jogadores, treinadores e dirigentes.
Fim de Jogo para o Racismo
A Federação Gaúcha de Futebol – FGF, com o apoio da Odabá – Associação de Afroempreendedorismo, lança o projeto “Protocolo Zero: Fim de Jogo para o Racismo”.
O racismo individual, institucional e estrutural são problemas persistentes em nossa sociedade. Reconhecendo a importância de enfrentar essa realidade, o projeto Protocolo Zero se propõe a abordar essas questões de maneira abrangente, visando combater todas as formas de racismo no futebol gaúcho e promover uma mudança cultural duradoura.
